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Uma viagem às “entranhas” da terra no novo Dacia Duster 4x4!

19/06/2018

Ladeado por gigantes blocos de mármore numa magistral pedreira alentejana, o novo Dacia Duster 4x4 não se intimida. Mas apesar da reconhecida fotogenia, o espírito aventureiro não o deixa ficar imóvel muito tempo, não resistindo a lançar-nos um olhar desafiador, como que a dizer: “vamos descer”? Descer significa mergulhar 140 metros abaixo do solo, sob caminhos tortuosos, lamacentos, empoeirados e, por vezes, com nula visibilidade. Aceitamos o desafio…

A visão encerra um misto de sensações, mas o “medo” e o “respeito”, estão seguramente entre as que mais fazem secar a boca e as palavras, como se os mais de 30⁰ com que o Sol decidiu colar as roupas ao corpo não fossem já suficientemente sufocantes e desconfortáveis.

Nunca a frase “hoje, este vai ser o meu escritório” tomou contornos tão apreensivos, mas a confiança no novo Dacia Duster 4x4 faz-nos desacelerar as “rotações” do coração, mesmo que os seus 4341 mm de comprimento e 1804 mm de largura o transformem numa figura liliputiana perante um cenário gigante de uma das mais imponentes pedreiras do Triângulo do Mármore desenhado entre Estremoz, Borba e Vila Viçosa.

É neste suntuoso palco, localizado perto de Bencatel, onde, diz a história, os romanos decidiram explorar os caprichos da natureza há mais de dois mil anos, que se ergue uma verdadeira e majestosa catedral de mármore no seu estado mais bruto. É aqui que decidimos pôr à prova o mais recente elemento da família Dacia, com tendências marcadamente aventureiras.

O desafio é quase arrepiante e a sensação de adrenalina adensa-se, enquanto o fluxo de sangue nas veias acelera. É inevitável pensar como gostaríamos que os gigantes blocos de mármore acabassem encrustados nas casas abastadas, palácios ou hotéis do Médio Oriente, da India ou de outro qualquer lugar do planeta, em vez de testarem a resistência dos pilares do Duster! 

Pela frente temos uma descida ao subsolo, numa estreita e serpenteada estrada de terra, delimitada por blocos de pedra de dimensões consideráveis, autênticas apólices de seguro de vida para quem lá circula. O condutor intimida-se, o Duster não!

O declive que nos levará às entranhas da Terra, 140 metros mais abaixo, não é suficiente para tocar a dignidade do Duster. Tenaz e destemido, ele está pronto para qualquer ação, mesmo no habitat natural de máquinas empilhadoras.

O sistema de quatro rodas motrizes permite-lhe “navegar” terra abaixo sem sair da sua zona de conforto, mas é o sistema de controlo de descida automático (Hill Descent Control) que lhe assegura a “confiança” necessária para enfrentar, descontraidamente, os desafios das acentuadas inclinações.

Atuando, de forma automática, sobre os travões, sempre que “sente” e “lê” que a velocidade é excessiva para as condições do terreno, o sistema garante a estabilidade da carroçaria, limitando a velocidade de descida e restabelecendo os níveis de confiança do condutor, que apenas precisa de tirar o pé do travão. Cumprido esse ato de coragem, basta confiar neste dispositivo eletrónico, que se revela de extrema eficácia, qualquer que seja a distância em que seja obrigado a operar. Mesmo qualquer toque involuntário no travão, nunca o chega a desativar, oferecendo assim mais uma garantia suplementar de segurança.

Mas não a única. O quadro de instrumentos passíveis de observar a partir sistema multimedia MediaNAV Evolution, é um auxiliar imprescindível para algumas situações. Enquanto a bússola nos pode dar uma orientação precisa do sentido para onde avançamos, o oscilómetro e inclinómetro indicam, em tempo real, os diversos ângulos de inclinação do Duster, que, na impressionante descida, chegaram a atingir valores próximos dos 20⁰ de inclinação.

Agora, cercados por paredes esculturais, com rochas de tonalidades diversas que apenas timidamente deixam penetrar a luz natural, o lugar onde o Duster nos levou, nas profundezas do subsolo, parece ainda mais imponente. Mas, as suas notáveis capacidades de veículo todo-o-terreno - de onde também sobressaem uma elevada distância ao solo de 210 mm, um ângulo de ataque de 30⁰, um ângulo de saída de 33⁰ e um ângulo ventral de 21⁰ - fazem esquecer que nos espera um desafio ainda maior para dali sairmos e regressarmos à base da “civilização”, mais de uma centena de metros mais acima.

Com um notável “fôlego”, a que não são estranhos os valentes e energéticos 110 cv do comprovado e fiável motor 1.5 dCi, o Duster volta a impressionar. Começando por vencer sem dificuldade uma inclinação acentuada, com o piso desnivelado, carregado de cascalho solto e molhado, o compacto SUV da Dacia detêm-se, por agora, em novo desafio. 50 metros à frente, uma curva cega, com assinalável talude para vencer, onde, a certa altura, apenas é possível ver o céu, surge no horizonte próximo, obrigando a recarregar as baterias do desassombro…

Mas, uma vez mais, o Duster mostra a sua competência técnica e incrível capacidade de resolver “problemas de estrada”. Primeiro oferecendo ao condutor, o sistema de Ajuda ao Arranque em Subida (Hill Start Assist), aguentando dois segundos sem descair, e depois, proporcionando uma visão privilegiada através da câmara multiview.

Neste caso, o sistema de quatro câmaras (uma frontal, duas laterais e uma traseira), acionado através do botão “MVC” no conjunto de comandos, permite ter uma visão periférica de 360⁰ da situação, percebendo exatamente onde se tem que colocar as rodas, numa situação de visibilidade limitada ou nula, que a câmara dianteira, instalada na grelha, consegue otimizar.

Vencendo o mais difícil dos obstáculos, é a motricidade exemplar que dá o golpe final de misericórdia nos sentimentos mais céticos que ainda poderíamos ter em relação à competência do novo Duster 4x4 como veículo talhado para o off-road. Sem a força de um Dumper, mas custando 15 vezes menos (está disponível a partir dos 22.150 €) e oferecendo um assinalável e até surpreendente conforto na superação de obstáculos criados pela natureza ou artificialmente encontrados, é fácil ficar rendido a esta segunda geração do Duster equipada com transmissão integral.

Um único senão: não carrega blocos maciços de mármore de 25 toneladas! Mas acreditamos que quem por ele se encantar, não estará propriamente a pensar nisso!

E se for a estacionar a 140 metros de altura?

Estacionar um Dacia Duster, de marcha-atrás, numa plataforma de vidro suspensa a 140 metros de altura, com visão privilegiada para o abismo, não é um exercício para todos, sobretudo, para quem não “trata por tu” as alturas. Impõe respeito e uma certa dose de sangue frio, mas também perícia com os movimentos de volante que tem que estar “afinado” no ângulo certo, disciplina relativamente ao peso que se decidir colocar no acelerador e determinação q.b. na altura de travar.

Se, por um lado, exige uma confiança cega nas potencialidades da engenharia civil, por outro… não é tão difícil como parece, porque a câmara multiview, se revela uma preciosa ajuda, tornando-se ideal para exercícios extremos desta natureza em que, decididamente, não será bom perder o desafio com a gravidade.

Missão cumprida! Definitivamente, o Duster está mais Duster do que nunca!

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